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Chegou agora e quer sentar na janela?

Um universo que poucas marcas estão antenadas é o centro das atenções: e-sports


25 de abril de 2019 - 16h24

Um papo que rolou no primeiro dia do Rio2C mostrou um dos muitos caminhos para onde a comunicação está indo. E, obviamente, a verba do anunciante.

Aqueles assuntos mais repetidos como a morte das agências, influenciadores digitais e branded content ficaram de fora da conversa, apesar de interligados com o tema do debate, e um universo que poucas marcas estão antenadas, foi o centro das atenções: e-sports.

Se poucas marcas estão prestando atenção, imagine quantas delas utilizam de forma correta este segmento para ganhar relevância. Dentro do potencial que o País tem, acredito que sejam poucas.

No palco, Yugo Motta e Fernando Bueno, da Coca-Cola e Gillette, respectivamente, contaram um pouco sobre como operar neste universo. E o Bruno Oliveira, da Playhard, deu um pouco da dimensão do segmento.

Como minha opinião é menos interessante que os dados apresentados, divido com vocês o que ouvi:

. O Brasil é o terceiro maior país em audiência de e-sports, perdendo para Estados Unidos e China
. Temos 17,7 milhões de pessoas que assistem aos jogos
. É um mercado de US$ 1 bilhão

Por ser um mercado novo e um segmento específico que tem uma linguagem própria, entrar como se fosse uma propaganda tradicional causará mais rejeição que afinidade para as marcas oportunistas. Para evitar este efeito negativo, Coca e Gillette seguiram a filosofia de não chegar querendo sentar na janela. Estão sentindo o terreno e entendendo o que faz sentido para cada uma delas.

A Gillette começou em 2016 com algumas ações pontuais e, em 2018, patrocinaram a CBLOL (Dá um Google para ter a dimensão do evento) e realizaram o primeiro reality show chamado Gillette ULT. Fernando disse que “no modelo de games é preciso se criar uma via de mão dupla. Não se pode mais empurrar a mensagem, tampar os ouvidos e não escutar a opinião. Não rola”.

Alguns pontos interessantes para refletirmos:

. Você ainda usa o mix de produção/mídia tradicional do off-line nos projetos de conteúdo?
. Como anunciante, quais as métricas de engajamento têm usado para demonstrar a eficácia dos projetos?
. Você faz questão do controle de 100% da mensagem a ser construída ou monta sua estratégia baseando-se em conversas?

Te vejo no Rio2C para que possamos abrir mais a cabeça.

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