Meio&Mensagem

4 de abril de 2018 - 17h03

Créditos: divulgação

Cheguei na Cidade das Artes às 13:00h.

Acho que um dos principais assuntos nas rodas de conversa neste primeiro dia foi o local. Eu já esperava o estranhamento pela mudança de local . Foram sete anos no Hotel Windsor, que acabaram criando uma identidade do evento Rio Content Market com o próprio local.

Mas quem participou dos últimos dois anos já tinha percebido que o local não comportava mais o evento. Ainda mais quando se considera que a partir deste ano, integrando o Rio2C que abarca outras indústrias e outro público, seria impossível continuar na nossa antiga casa.

Acho que ouvi mais críticas que elogios ao local. Mas eu, particularmente, vejo mais pontos positivos que negativos, e estou curtindo.

Fiz algumas reuniões informais, participei da reunião da Bravi, assisti ao painel do Felipe Neto e Nathalia Arcuri e a abertura oficial do Rio2C.

Já havia assistido a uma palestra do Felipe Neto no Rio Market em outubro do ano passado, e já tinha ficado positivamente surpreso. Na época, me surpreendi pela maturidade, profissionalismo e visão de futuro. Nessa apresentação, somado a grande participação da Nathalia, ratifica isso.

Chega a dar uma inquietude quando se pensa que a maior parte do nosso tempo (o meu pelo menos) acaba sendo tomado pelos projetos “tradicionais”. Séries, longas, ficção, docs, realities, para janelas de TV e cinema… Fica aquele barulho no telhado. É preciso pegar a escada sair do conforto da sala, e subir lá pra ver o que está acontecendo. E possivelmente trocar algumas telhas.

A proporção de gastos com publicidade na internet ultrapassou a de TV nos EUA em 2016 e só faz aumentar a distância ano a ano. Apesar do Brasil ter um dos maiores consumos médios em vídeo na internet no mundo, a proporção do bolo publicitário por aqui é completamente diferente.

Talvez este seja o grande barulho no telhado que todos sabem que existe, mas poucos querem sair do conforto da sala para fazer algo à respeito… O pior que neste caso todos sabem qual telha está quebrada.

Enfim, para refletirmos.