Meio&Mensagem

25 de abril de 2019 - 17h02

O Rio2C 2019 marca a minha primeira participação no evento. E, coincidentemente, também o momento em que inicio a minha trajetória no mundo da produção de conteúdo. Embora já atuasse no mercado publicitário há 25 anos, passando por grandes agências e ajudando a construir grandes marcas, muita coisa aqui é novidade para mim.

O evento começa com um misto de sentimentos: a preocupação em relação aos temas da Ancine e, ao mesmo tempo, muito otimismo com todas as possibilidades que estão se abrindo. O melhor seria se essas duas coisas estivessem alinhadas no sentido positivo de fazer a indústria brasileira do audiovisual ainda mais promissora.

Nesses primeiros dias, pude assistir muita coisa interessante vindo das grandes produções de Netflix e HBO, mas também percebi, conversando com novos talentos brasileiros e vendo palestras sobre o futuro das plataformas de streamings, as possibilidades de crescimento de outros canais de conteúdo – como os podcasts, em que temos uma infinidade de caminhos para seguirmos criativos e nos reinventar nesse mundo do conteúdo, seja ele branded ou unbranded.

Muito legal ouvir que empresas brasileiras, como Grupo Folha, Globosat e Net, entre outras, estão criando parcerias muito promissoras com plataformas como o Spotify e a própria Netflix em busca de encontrar o melhor caminho para evoluir com as produções nacionais e abrir ainda mais opções para os consumidores. E quando falo em consumidores, me refiro não somente aos brasileiros, mas, em muitos casos, pessoas do mundo inteiro, que poderão conhecer nosso trabalho.

Assim, as tecnologias, os novos formatos, a evolução no olhar de dados, a criatividade e a inovação de nossos talentos e a vontade do brasileiro em “consumir” conteúdo de qualidade em todos os gêneros só me fazem acreditar que temos que apenas pensar grande para realizar ideias ainda maiores e grandes produções nacionais.