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A complexidade de se contar histórias na publicidade

Para ser interessante para o consumidor, precisa ser original, bem contada, usar os recursos corretos para o meio que será exibida e, principalmente, prender a atenção


26 de abril de 2019 - 11h04

Ouvindo a Babi Bono da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) falar no espaço WeWork no Rio2C, a gente se lembra de como é complexo contar uma história que faça sentido para a marca e seja interessante para o consumidor ao mesmo tempo.

Uma história, para ser interessante para o consumidor, precisa ser original, bem contada, usar os recursos corretos para o meio que será exibida e, principalmente, prender a atenção.

Uma história, para fazer sentido para uma marca, precisa passar os atributos importantes a serem construídos, ter uma relação com seu posicionamento, mostrar a marca ou produto em seu uso idealizado – com algumas exceções geniais – e, principalmente, prender a atenção.

E como encontrar estas histórias que predem a atenção? No meu ponto de vista, precisamos arregaçar as mangas e correr atrás. E para exemplificar como a FCA tem conseguido chegar lá, a Babi contou um caso que foi mais ou menos assim.

Surgiu um pedido para um post sobre o projeto Tamar. Ao invés de apenas fazer, ela foi buscar alguma oportunidade para ter um pouco mais de profundidade. E bingo! Os fundadores do projeto Tamar, na década de 1980, usaram Jeep Willys para resgatar tartarugas. E, o que era para ser um post, se transformou numa série no canal Off com a filha dos fundadores como protagonista.

Contando assim, parece fácil, mas ela precisou conversar com a filha, fazer um piloto, bater na porta do Off e explicar que não queria fazer mídia, negociar com as produtoras, pensar no formato para o canal correto e, certamente, brigar pela grana.

Contando mais da estrutura da marca, a FCA tem uma área chamada CRIE que trabalha em três frentes: Conteúdo, Performance e Mídia Programática.

Neste momento, talvez você esteja se perguntando: “Por que criar histórias se podemos fazer a tradicional publicidade?”. Sim, é uma pergunta importante e que passa na cabeça de gerentes, diretores e líderes. Confesso não saber a resposta, mas tenho alguns pontos para refletirmos.

. É possível alcançar o mesmo volume de pessoas que alcançamos na mídia tradicional contando histórias?
. A mídia tradicional consegue construir atributos com a mesma profundidade de uma história bem contada?
. Sua marca prefere ter um recall em público de um milhão de pessoas ou ser uma Love Brand em cem mil pessoas?
. Precisamos parar 100% a publicidade tradicional e viver apenas de histórias?
. A sua marca tem histórias reais ou precisará fabrica-las?

Separei alguns links sobre o projeto da Jeep para que possam estudar. Uma matéria no Meio & Mensagem sobre o projeto, mais detalhes do programa e mais detalhes do CRIE e alguns números.

E aí, prefere contar histórias, fazer publicidade ou um pouco de cada?
Te vejo no Rio2C para falar mais sobre o tema.

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