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O preço a ser pago por marcas inovadoras

Quando o assunto é imersão – VR, AR e AI – ainda há muito receio sobre quando e como investir antes dos concorrentes; um dos grandes temas do primeiro dia da Rio2C

Luiz Gustavo Pacete
4 de abril de 2018 - 14h00

Quando o assunto é investir em tecnologias imersivas, ainda há muito receio dos anunciantes sobre o primeiro passo. A complexidade em avançar na relação das marcas com tecnologias como VR (realidade virtual), AR (realidade aumentada), AI (inteligência artificial) e outras experiências, ainda é um dos principais entraves para que o mercado brasileiro seja mais relevante em tecnologias de imersão.

Experiências de imersão foi um dos temas do Summit Rio2C by Meio & Mensagem (Crédito: Divulgação Rio2C)

Em um dos debates do painel Marcas & XR, no Summit Rio2C, criativos e executivos falaram sobre a produção de conteúdo imersivo para marcas e apresentaram cases de referência, observando o caminho a ser percorrido e o futuro dessas tecnologias. “Todo mundo quer ser inovador, mas poucos querem pagar o preço que, muitas vezes, é bem alto quando estamos falando de grandes marcas e que movimentam milhares de reais”, disse Mario Di Poi, fundador e produtor executivo da Maffia.io.

Para Francisco Almendra, CEO da Studio KwO VR, ainda há muita falta de entendimento sobre o que todas essas tecnologias podem trazer em termos de engajamento. “Seja uma marca, uma agência ou um produtor de conteúdo, o experimento e o entendimento dessas plataformas é muito importante para que tanto o uso quanto a lógica de aplicar essas tecnologias façam sentido para o propósito de uma marca”, ressaltou Almendra.

Os profissionais concordaram que as grandes referências de produção de imersão feitas por marcas ainda estão concentradas no mercado internacional. “Muitas das agências especializadas e dos estúdios de inovação ainda produzem principalmente para o exterior, mas há potencial criativo e de talentos no Brasil para ser mais relevante”, disse Rodrigo Terra, COO da Arvore Immersive.

Guilherme Jahara, Chief Creative Office (CCO), da Fbiz, em entrevista ao Meio & Mensagem, comentou sobre o uso de tecnologias por marcas. Ele destacou a importância de uma marca ser aliada à inovação, no entanto, é preciso saber equilibrar os propósitos e o sentido de entrar em determinada tecnologia. “Existe uma pressão de plataformas e tecnologias que precisa ser gerenciada pelas marcas e agência, nem sempre faz sentido usar ou estar em determinada plataforma”, disse Jahara.

Inteligência artificial e marcas: outro tema que contemplou tecnologia e imersão no Rio2C (Crédito: Divulgação Rio2C)

O apoio dos robôs na construção de marcas

Outro assunto que demandou uma discussão à parte foi o papel da inteligência artificial na construção de marcas. Muitos dos questionamentos foram sobre como o tema é tão próximo do dia-a-dia das pessoas, mas ainda visto somente como elemento de ficção. Um dos recortes para o assunto foi o machine learning, ou aprendizado de máquina. “Utilizamos muito mais inteligência artificial atualmente do que imaginamos. Comandos de voz são um dos recursos básicos e presentes dessa tecnologia”, disse Michel Sciama, head de performance do Google Brasil.

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