Meio&Mensagem

4 de abril de 2018 - 10h00

Créditos: Marco_Piunti/iStock

Participo do Rio Content Market, agora Rio2C, desde sua primeira edição. O evento que começou tímido se tornou o principal mercado audiovisual da América Latina.  Os primeiros anos trouxeram informação e capacitação com painéis e palestras de grandes players do mercado internacional, lembro que assisti fascinada ao painel do produtor executivo de House, minha série favorita na época. Fascinada talvez não seja bem a palavra, talvez chocada caiba um pouco melhor, principalmente quando ele relatou o orçamento de produção da obra.

Diante desse abismo da indústria era fundamental capacitar o mercado de produção independente e o Rio Content foi sem dúvida, um importante passo para que todos tivessem acesso aos modelos de produção internacionais. O passo seguinte e, também natural, com o amadurecimento da produção independente foi realmente transformar o evento em business. E aí ganharam força os encontros com delegações de diversos países e as rodadas de negócios cada vez mais profissionais. De fato, o evento passou a ser a principal oportunidade para gerar negócios e acessar players nacionais e, principalmente, internacionais.

Agora mais um passo está sendo dado e confesso que estou ansiosa para conhecer a Cidade das Artes e viver o evento a partir dessa nova ótica. Principalmente entender como será a equação business e entretenimento. À primeira vista, penso que sentirei falta de fazer reuniões tomando água de coco com vista pro mar ou do tradicional choppinho networking nos quiosques todo final de tarde, espero que a boa música e os novos ares superem a carência de ir ao Rio e não ver o mar.