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Meu bloquinho e uma caixinha de propósitos

Ouvir, aprender, debater, trocar experiências e pensar “de que forma consigo aplicar essas ideias para fazer diferente?” ou “até que ponto vale fazer diferente?”


22 de abril de 2019 - 15h27

Ao entrar no site para ver a programação do Rio2C 2019, tive meu primeiro impacto: uma enorme quantidade de palestras. A minha visita mais recente ao – ainda – Rio Content Market aconteceu em 2017, já que, no período do evento em 2018, meu tempo era destinado à recém função de ser mãe. É, portanto, meu primeiro ano de Rio2C e já deu para perceber, antes do evento começar, a diversidade de temas e as inspirações trazidas do SXSW, que acontece em Austin. Temos salas focadas em música, cérebro, tecnologia, games, inovação, marcas e muitas outras. Me interesso em especial por temas relacionados a creators, games, VR, experiência de marca, cultura maker e como eles se aplicam ao universo infantil.

Trabalhar com esse público é maravilhoso e desafiador. Além de todos os cuidados e limitações que são inerentes a qualquer projeto de conteúdo para crianças, há ainda um perfil de consumo totalmente particular. E aí falo do conteúdo nas mais diversas formas, de games e tecnologias imersivas a redes sociais e vídeos. Os pequenos são intensos: veem e jogam quinhentas vezes a mesma coisa, mas também enjoam rápido e, em pouco tempo, você está “na gaveta”. Por isso, trabalhar a nossa criatividade é essencial para conquistar o engajamento desse nosso público.

Aliás, fiquei impressionada como a palavra “criatividade” está presente nas palestras. Como mantê-la borbulhando e inovar nas linguagens e formatos – com resultados positivos – sem a sensação de estar sempre atrasado e em uma corrida incansável pela nova tendência? Talvez esse sentimento seja o que te mova, mesmo que você esteja à frente do mercado.

Vamos em eventos como o Rio2C para buscar inspiração, afinal, ela alimenta a criatividade e, seguramente, sairemos de lá com mais inquietações do que certezas sobre o que fazer. A oportunidade, a meu ver, é beber da fonte de quem já andou por estradas ainda desconhecidas por nós. Ouvir, aprender, debater, trocar experiências e pensar “de que forma consigo aplicar essas ideias para fazer diferente?” ou “até que ponto vale fazer diferente?”.

Gosto de rascunhar coisas no papel quando vou a esse tipo de evento. Parece que ele conversa comigo enquanto anoto milhares de insights. Quando acabar esta edição do Rio2C, não há dúvidas de que meu bloquinho estará gritando, pedindo para que várias ideias saiam dali. Vai ser a hora de colocar o pé no chão, priorizar, motivar as equipes, inspirar e fazer. E, o principal: pegar tudo isso e colocar numa caixinha de propósito. Afinal, marcas sem propósito estão “na gaveta”.

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