Meio&Mensagem

26 de abril de 2019 - 11h12

Um assunto super discutido no Rio2C é a “experience economy”, e esse é um modelo que pode ser resumido com uma palavra: personalização. A era da economia de experiência é essa em que a compra do consumidor é muito mais orientada pela experiência proporcionada pela marca, do que pelo produto em si. Abre reflexão sobre como as marcas encontrarão “seus lugares de fala”, já que toda brecha para diálogo precisa ter branded content e entretenimento.

Conteúdos que são gerados pelas marcas precisam ter cada vez mais relevância e autenticidade, criar conexões significativas, seja no design da loja, na embalagem, na navegabilidade do site, na persona das redes sociais, no atendimento do SAC, na experimentação do produto e serviço nos pontos de contato múltiplos com consumidor. Nada aqui é novo, falamos disso em qualquer brainstorm na agência ou na marca. Então, onde está a nova reflexão que o Rio2C está proporcionando?

O evento ajuda na absorção do entendimento de que o padrão não existe mais na nova economia! Regra difícil para quem adora uma normatização, um modelo, a fórmula de sucesso. Aliás, o início do século 21 possivelmente será estudado no futuro como o momento em que resolvemos reinventar tudo o que já foi feito e inventar o impossível.

Um estudo do Harris Group descobriu que72% dos millennials preferiam abrir suas carteiras com base em experiências e não em itens materiais. Essa é a revolução da forma como consumimos e como a economia industrial foi pautada até aqui. E o momento é embalado com o conteúdo on demand, com o streaming bombando (e com um cenário avassalador se descortinando com a chegada do 5G) e com o consumidor fazendo o papel de maker, não só dialogando COM suas marcas preferidas ou odiadas, mas falando POR elas como lovers ou haters.